terça-feira, 27 de abril de 2010

A merda da expectativa.

É impressionante o poder que a expectativa tem sobre certas coisas, principalmente sobre o cinema.
Essa semana vi Alice do Tim Burton, e assim como todo mundo, achei o filme mediano, e não fantástico como ele prometia ser, ou melhor como outros prometiam que ele seria.
É um fato que o Burton não faz algo com uma grande sacada no argumento desde Nightmare Before Christmas, e desde que ele criou seu estilo, vem vivendo dele e somente dele nos seus filmes. Claro que esse estilo merece a fama que tem e é um instrumento visual muito eficaz e se encaixa perfeitamente com as atuações do Deep.
Mas nenhuma carreira é feita somente de um ponto positivo, e não é diferente com Burton, ele chegou em um momento na sua carreira que ou acontece uma reinvenção, ou ele virará mas um diretor mediano, que disperdiçou e disperdiça seu potêncial em filmes feitos somente por dinheiro que vendem a estética dele como se fosse o suficiente para sustenta-lo.
Mas voltando a Alice, é triste que o filme se resuma somente a estética já que há um grande potêncial envolvido em vários sentidos na história, como os personagens que são todos caracteristicos e interessantes mas que sofrem por conta do roteiro, e que não estraem grandes atuações de seus atores, é reconhecivel que Jonnhy Deep se esforça para tornar seu personagem o mais interessante pussivel, e até consegue, na medida em que a história permita, Helena Bonham Carter com sua rainha mandona e infantil também ganha destaque na longa , e Anne Hathaway com seus forçados gestos elegantes que teve a beleza diperdiçada embaixo da fortissima maquiagem.
Em resumo o filme é um grande potêncial que foi em parte disperdiçado e um pussivel marco de começo de decadencia de Burton.

Indo alto sem um baixo.

Não entendo a implicancia das pessoas com a falta do baixo na banda White Stripes.
Eu inicialmente não senti essa diferença por os ver como uma dupla e não como uma "banda com um integrante faltando ",desde o começo entendi o som deles como um som completo em si então principalmente por isso não sinto a menor falta do baixo.
Mas mesmo analisando a música deles "friamente" percebe-se que o trabalho feito com a junção da bateria e guitarra se completa de tal maneira que a musica não necessita de um baixo para aprimorar o ritmo ou a levada, isso se ve principalmente nas músicas com um passo mais voltado ao Blues, como Ball and Biscuit e 300 MPH Torrential Blues.
O grande trabalho que eles fazem com a bateria entra em destaque nas musicas como Little Room, nas quais Meg segura o ritmo inteiro da musica na bateria enquanto Jack leva os vocais ao topo de sua técnica.
E o grande trunfo que Jack usa para mudar o padrão e fazer o ouvinte esquecer realmente da falta de um baixista na banda é o uso de instrumentos diferentes na musica, algo que é realmente explorado no ultimo cd da banda no qual temos Conquest com trombetas gritantes criando uma grande agitação na musica, e Prickly Thorn, But Sweetly Worn que tem como base uma gaita de fole que em certos momentos toma a frente da musica com uma naturalidade espantante.
A banda tende a seguir esse ramo mais expremental, já que Jack como a mente criativa da banda tem seus projetos paralelos onde ele pode explorar as outras areas da musica deixando para o White Stripes essa musica de criatividade e originalidade excepcionais.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Questionamentos

Nada como uma reviravolta na sua vida para surgirem as quetões existenciais, ainda mais quando essa reviravolta te tira totalmente do seu espaço de conforto e te joga onde você não conheçe nada nem ninguem.
No fundo essas voltas são boas, já que um auto questionamento sempre faz bem, a convivencia com outros ambientes, outras pessoas, outro tudo, te faz enchergar a vida de varios outros angulos os quais numca se tinha olhado antes, ou pelo menos é oque essas exeperiencias deveriam fazer.
Digo deveriam pois vejo tantas pessoas em cituações parecidas com a minha, mas que não param para analisar o que podem tirar daquelas vivências, elas simplesmente as vivem, e deixam viver, deixando assim um mar de sabedoria perdido por ai.
É claro que não tento viver o máximo que a vida tem a oferecer e nem tiro o máximo do que a vida me oferece, mas pelo menos eu tento extrair algo.
Minhas reflexões, tenho que adimitir, normalmente não levam a epifanias, ou até mesmo a novas ideias completas que mudam algo na minha vida, normalmente são somente perguntas que ficam na minha cabeça por alguns dias, normalmente me deixando meio pra baixo, e depois são substituidas por outras, as vezes mais profundas ou menos profundas.
Tenho que adimitir que apesar de todas as minhas auto analises e questionamentos eu sempre chego a uma mesma "resposta", a uma certa vivência que eu TENHO que ter para poder julgar todo o resto.

Abertura

Bom, todos tem um blog e agora eu também.
E tendo em vista que "this is my domain!" não vou ligar tanto para os escrachos erros de português ou para outras coisas que eu considere irrelevantes.

Aqui falarei de tudo, bom pelo menos tudo que eu gosto de falar. Publicarei o blog somente quando achar que ele está firme o suficiente para ser publicado, ou melhor divulgado...

Então declaro oficialmente aberto esse meu espaço.
Que estorem as garrafas de champae, mas não perto do meu note.