terça-feira, 22 de junho de 2010

Reflexões

A era do conhecimento acabou!Hoje não se preza mais o conhecimento primariamente,
atualmente o máximo do conhecimento que se preza e é altamente reconhecido pela
sociedade é o conhecimento prático, usual, aquele que te faz produzir mais ou mais
barato, em alguns casos produzir com melhor qualidade e se possível os três juntos.
Nossa sociedade altamente capitalista, mistifica o dinheiro transforma a mercadoria
em fetiche e endeuza o trabalho, conseguiu transformar o conhecimento em
algo somente útil para o próprio sistema.
Peguemos como exemplo as faculdades de matemática, a tendência didática hoje mudou completamente
em relação a de tempos atrás. No começo do século, a matemática se ensinava
dando um problema para o aluno e deixando-o lá, para refletir e produzir conhecimento,
mesmo que a resposta desse problema já exista, esse treino o faria pronto para
poder entender e resolver futuros problemas, hoje o método mudou e o professor
sem tempo para deixar seu aluno pensar passa a matéria com todas suas resoluções
para o aluno ver, decorar e vomitar o "conhecimento" quando precisar.
Essa nova fórmula de ensino não produz conhecimento, somente o transmite
de forma técnica e para fins profissionalizantes, essa tendência aparece não
só em faculdades de Exatas, mas até em cursos de Humanidades se pode enxergar
claras mudanças que levam a esse caminho profissionalizante.
Particularmente vejo vários pontos negativos nessa tendência,
mas a maioria a defende, e principalmente a maioria de alunos a defende
o que somente mostra como essa tendência é forte e se enraiza nas cabeças das
pessoas desde cedo junto com a idéia de endeusamento do trabalho.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

The Man Comes Around

"And I heard, as it were, the noise of thunder:
One of the four beasts saying: "Come and see."
And I saw.
And behold, a white horse."

Arthur olhou a cidade do alto de seu prédio e um sentimento de tristeza invadiu seu peito, o que um dia havia sido uma cidade próspera e cheia de vida, hoje era caos.
O constante som de sirenes, gritos, vidros quebrando, carros batendo e daqueles seres brutais, era insuportável. No horizonte e em alguns pontos mais próximos haviam vários focos de incêndios, o ar já fedia a fumaça a fuligens grudavam em sua pele suada, a noite seria clara, mas o dia que estava por vir escuro.
Uma profunda respiração, as mãos limparam o rosto cheio de suor e lágrimas, e a calma clareou o possível na sua mente, e algumas idéias de sobrevivência chegaram a sua mente. Agora era somente ele, e esse mundo perdido.
Com um jogo de passos Arthur virou o corpo, saio do parapeito e começou a trocar o sentimento de tristeza e culpa por raiva, afinal não foi ele que fez todas aquelas atrocidades, ele somente sobreviveu, e isso não era um pecado. Com passos lentos ele se dirigiu a escada de incêndio, passou pela porta aberta, e começou a descer com certa calma a escada que ele havia corrido para subir.
Cada andar que ele passava ele percebia que a melhor opção era esperar a euforia passar, talvez essa não fosse realmente a melhor opção, mas era realmente sua única, já que ele não tinha nenhum tipo de arma, ou experiências em brigas ou combates. Ele teria que sobreviver principalmente com sua experiência.
Com esse pensamento Arthur parou de descer a escada e mais silenciosamente subiu de volta os poucos andares que ele passou, deveriam faltar umas 2 horas para o por-do-sol e essa primeira noite de terror seria melhor passada sem chamar a atenção.
Ao chegar ao terraço moveu algumas pedras e tralhas que estavam lá para impedir a passagem de qualquer um que tentasse entrar lá, e foi descansando e pensando em o que tudo aquilo significava e formulando o que fazer no próximo dia.
A melhor conclusão que chegou foi correr até a delegacia que havia dali dois quarteirões com o carro que estava na garagem, e conseguir algumas armas e munição, afinal de contas não deve ser tão difícil manipular uma arma, pensou Arthur.
E com esses pensamentos Arthur adormeceu, e teve o pior pesadelo que ele podeira ter, ele assistiu tudo o que havia passado durante a tarde.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Politica....

Ainda não tenho uma forte convicção política, mas é impressionante como o Sr. José Serra me faz repudiar a idéia dele como presidente, e começar a odiar os tucanos.
Acabei de ler sobre a declaração que supostamente (agora a imprensa esta negando a mesma) ele havia feito em um evento evangélico em Santa Catarina eis a declaração:"A pessoa que fuma sabe que o cigarro vai fazer mal, mas continua assim mesmo. Depois, adoece e mesmo assim continua fumando. Assim, é uma pessoa sem Deus. Sabe que Ele está ali, mas não o procura."
Posso definir essa declaração como no mínimo infeliz, comparar os ateístas com doentes é algo que no mínimo alguém que está concorrendo a presidência ( ou pretende) não deve fazer pelo menos por visar o votos dos ateus, que são muitos no Brasil.
Eu particularmente não sou ateu, mas simpatizo mais com esse pensamento do que a visão religiosa do Catolicismo ou Protestantismo, mas já estou no assunto de política não vou entrar no religioso.
E como cereja do sunday Serra foi nesse evento ao invés de participar das atividades de primeiro de abril as quais ele foi convidado pela Força Sindical, isso que nem acho que valha a pena citar que o governo Tucano que bancou o evento evangélico.
No fim isso só prova a força política da igreja ( não só católica ) que com o agora aberto apoio dos tucanos vai aliciar seus seguidores a coloca-los no poder, apesar de uma jogado que na minha opnião é zuada , é uma jogada válida.



A Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA) divulgou uma carta resposta muito boa ao Serra. Quem quiser é só ler ela nesse blog que tem bem mais experiência nessa área que aqui :http://www.cinemaemcena.com.br/pv/BlogPablo/post/2010/05/03/Pastor-Serra.aspx

terça-feira, 27 de abril de 2010

A merda da expectativa.

É impressionante o poder que a expectativa tem sobre certas coisas, principalmente sobre o cinema.
Essa semana vi Alice do Tim Burton, e assim como todo mundo, achei o filme mediano, e não fantástico como ele prometia ser, ou melhor como outros prometiam que ele seria.
É um fato que o Burton não faz algo com uma grande sacada no argumento desde Nightmare Before Christmas, e desde que ele criou seu estilo, vem vivendo dele e somente dele nos seus filmes. Claro que esse estilo merece a fama que tem e é um instrumento visual muito eficaz e se encaixa perfeitamente com as atuações do Deep.
Mas nenhuma carreira é feita somente de um ponto positivo, e não é diferente com Burton, ele chegou em um momento na sua carreira que ou acontece uma reinvenção, ou ele virará mas um diretor mediano, que disperdiçou e disperdiça seu potêncial em filmes feitos somente por dinheiro que vendem a estética dele como se fosse o suficiente para sustenta-lo.
Mas voltando a Alice, é triste que o filme se resuma somente a estética já que há um grande potêncial envolvido em vários sentidos na história, como os personagens que são todos caracteristicos e interessantes mas que sofrem por conta do roteiro, e que não estraem grandes atuações de seus atores, é reconhecivel que Jonnhy Deep se esforça para tornar seu personagem o mais interessante pussivel, e até consegue, na medida em que a história permita, Helena Bonham Carter com sua rainha mandona e infantil também ganha destaque na longa , e Anne Hathaway com seus forçados gestos elegantes que teve a beleza diperdiçada embaixo da fortissima maquiagem.
Em resumo o filme é um grande potêncial que foi em parte disperdiçado e um pussivel marco de começo de decadencia de Burton.

Indo alto sem um baixo.

Não entendo a implicancia das pessoas com a falta do baixo na banda White Stripes.
Eu inicialmente não senti essa diferença por os ver como uma dupla e não como uma "banda com um integrante faltando ",desde o começo entendi o som deles como um som completo em si então principalmente por isso não sinto a menor falta do baixo.
Mas mesmo analisando a música deles "friamente" percebe-se que o trabalho feito com a junção da bateria e guitarra se completa de tal maneira que a musica não necessita de um baixo para aprimorar o ritmo ou a levada, isso se ve principalmente nas músicas com um passo mais voltado ao Blues, como Ball and Biscuit e 300 MPH Torrential Blues.
O grande trabalho que eles fazem com a bateria entra em destaque nas musicas como Little Room, nas quais Meg segura o ritmo inteiro da musica na bateria enquanto Jack leva os vocais ao topo de sua técnica.
E o grande trunfo que Jack usa para mudar o padrão e fazer o ouvinte esquecer realmente da falta de um baixista na banda é o uso de instrumentos diferentes na musica, algo que é realmente explorado no ultimo cd da banda no qual temos Conquest com trombetas gritantes criando uma grande agitação na musica, e Prickly Thorn, But Sweetly Worn que tem como base uma gaita de fole que em certos momentos toma a frente da musica com uma naturalidade espantante.
A banda tende a seguir esse ramo mais expremental, já que Jack como a mente criativa da banda tem seus projetos paralelos onde ele pode explorar as outras areas da musica deixando para o White Stripes essa musica de criatividade e originalidade excepcionais.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Questionamentos

Nada como uma reviravolta na sua vida para surgirem as quetões existenciais, ainda mais quando essa reviravolta te tira totalmente do seu espaço de conforto e te joga onde você não conheçe nada nem ninguem.
No fundo essas voltas são boas, já que um auto questionamento sempre faz bem, a convivencia com outros ambientes, outras pessoas, outro tudo, te faz enchergar a vida de varios outros angulos os quais numca se tinha olhado antes, ou pelo menos é oque essas exeperiencias deveriam fazer.
Digo deveriam pois vejo tantas pessoas em cituações parecidas com a minha, mas que não param para analisar o que podem tirar daquelas vivências, elas simplesmente as vivem, e deixam viver, deixando assim um mar de sabedoria perdido por ai.
É claro que não tento viver o máximo que a vida tem a oferecer e nem tiro o máximo do que a vida me oferece, mas pelo menos eu tento extrair algo.
Minhas reflexões, tenho que adimitir, normalmente não levam a epifanias, ou até mesmo a novas ideias completas que mudam algo na minha vida, normalmente são somente perguntas que ficam na minha cabeça por alguns dias, normalmente me deixando meio pra baixo, e depois são substituidas por outras, as vezes mais profundas ou menos profundas.
Tenho que adimitir que apesar de todas as minhas auto analises e questionamentos eu sempre chego a uma mesma "resposta", a uma certa vivência que eu TENHO que ter para poder julgar todo o resto.

Abertura

Bom, todos tem um blog e agora eu também.
E tendo em vista que "this is my domain!" não vou ligar tanto para os escrachos erros de português ou para outras coisas que eu considere irrelevantes.

Aqui falarei de tudo, bom pelo menos tudo que eu gosto de falar. Publicarei o blog somente quando achar que ele está firme o suficiente para ser publicado, ou melhor divulgado...

Então declaro oficialmente aberto esse meu espaço.
Que estorem as garrafas de champae, mas não perto do meu note.