terça-feira, 27 de abril de 2010

Indo alto sem um baixo.

Não entendo a implicancia das pessoas com a falta do baixo na banda White Stripes.
Eu inicialmente não senti essa diferença por os ver como uma dupla e não como uma "banda com um integrante faltando ",desde o começo entendi o som deles como um som completo em si então principalmente por isso não sinto a menor falta do baixo.
Mas mesmo analisando a música deles "friamente" percebe-se que o trabalho feito com a junção da bateria e guitarra se completa de tal maneira que a musica não necessita de um baixo para aprimorar o ritmo ou a levada, isso se ve principalmente nas músicas com um passo mais voltado ao Blues, como Ball and Biscuit e 300 MPH Torrential Blues.
O grande trabalho que eles fazem com a bateria entra em destaque nas musicas como Little Room, nas quais Meg segura o ritmo inteiro da musica na bateria enquanto Jack leva os vocais ao topo de sua técnica.
E o grande trunfo que Jack usa para mudar o padrão e fazer o ouvinte esquecer realmente da falta de um baixista na banda é o uso de instrumentos diferentes na musica, algo que é realmente explorado no ultimo cd da banda no qual temos Conquest com trombetas gritantes criando uma grande agitação na musica, e Prickly Thorn, But Sweetly Worn que tem como base uma gaita de fole que em certos momentos toma a frente da musica com uma naturalidade espantante.
A banda tende a seguir esse ramo mais expremental, já que Jack como a mente criativa da banda tem seus projetos paralelos onde ele pode explorar as outras areas da musica deixando para o White Stripes essa musica de criatividade e originalidade excepcionais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário